Icônico jornalista esportivo, Léo Batista morre aos 92 anos
Rio de janeiro, 19 de janeiro de 2025. João Baptista Bellinaso Neto, verdadeiro nome do profissional, tinha sido diagnosticado com um tumor no pâncreas e estava internado desde 6 de janeiro. Ele teve uma parada cardiorrespiratória e, devido ao seu estado de saúde fragilizado, não resistiu.
O velório ocorrerá nesta segunda-feira, 20 de janeiro, na sede do Botafogo em General Severiano, dentro do Ginásio Oscar Zelaya, das 14:00 às 16:30. O sepultamento será fechado apenas para membros da família.
Mais de 70 anos de carreira no jornalismo conferiram notoriedade a Léo Batista, que adotou o pseudônimo em homenagem à família objetivando se apresentar com um nome que fosse mais fácil de o público lembrar e reconhecer. Iniciou sua carreira no radialismo aos 15 anos de idade em sua cidade natal Cordeirópolis, interior de SP. Ele presenciou a chegada da TV ao Brasil e abraçou a novidade. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 30 anos, contratado como locutor da Rádio Globo. Cinco anos depois migrou para a televisão, que ainda era novidade, e de lá não saiu mais: fez a cobertura da Copa do Mundo de 70, apresentou o Jornal Nacional, inaugurou o Jornal Hoje e o Esporte Espetacular, encabeçou o Globo Esporte e integrou o time do Globo Rural e do Fantástico.
O profissionalismo, versatilidade, compromisso e paixão pela profissão são marcas registradas de Léo Batista, que recebeu incontáveis homenagens ao longo do dia de seu falecimento e será lembrado para sempre, eternizado pelo trabalho que realizou ao longo de mais de sete décadas.
Créditos da imagem: arquivos da Rede Globo.