POLÍTICA

Cadastro para regularização fundiária começa em Inoã

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, iniciou a nova etapa do processo de regularização fundiária dos imóveis da comunidade do Risca Faca, em Inoã. Equipes da secretaria e da Universidade Federal Fluminense, parceira no programa, estão recebendo documentos dos moradores para a emissão do título de propriedade.

Moradores da localidade podem comparecer à Casa da Criança de Itaipuaçu (Rua Caio de Figueiredo, ao lado do posto de saúde), das 9h às 16h, levando documento de identidade, CPF e comprovante de residência para realizar o cadastro.

O prazo vai até a próxima quinta-feira (07/10), mas pode ser ampliado em caso de demanda maior. O arquiteto Cláudio Crispim, coordenador das equipes de Campo e de Projeto Urbanístico da UFF, afirmou que o trabalho pode se estender a outras comunidades da região como Sem Terra, Beira Rio, Travessa Flamengo, Bananal e Beco do Relógio, beneficiando cerca de 1.100 famílias.

“É importante que o morador traga o código do imóvel que foi deixado em sua caixa de correio ou embaixo de seu portão. Esse número nos ajuda a identificar o imóvel para que as informações sejam enviadas corretamente para o cartório emitir o documento final”, alertou o arquiteto, reforçando que a expectativa é de cadastrar cerca de 1.100 famílias.

O secretário de Habitação e Assentamentos Humanos de Maricá, Victor Maia, fez um apelo para que os moradores não deixem de se cadastrar e ajudem a divulgar o trabalho em andamento.

“Peço que todos compareçam porque essa é uma ação fundamental para avançarmos na regularização fundiária da região. Poucas coisas dão mais dignidade a uma pessoa do que ela poder dizer que o lugar onde mora é dela, e estamos nesse caminho”, ressaltou Maia.

Entre os que foram à Casa da Criança neste primeiro dia, havia esperança e também algumas dúvidas, que foram esclarecidas pelos agentes durante o atendimento. Morador da comunidade há 35, Nerci Gonçalves Ferreira precisou de ajuda para localizar na planta a casa em que vive há cerca de 15 anos.

“Nosso lugar já valorizou bastante depois das obras de urbanização da prefeitura. Agora, com as casas sendo regularizadas, será melhor ainda”, acredita o pedreiro aposentado, de 66 anos. Para a dona de casa Maria Dias Vieira, de 61 anos, o título de propriedade é uma garantia também para os netos e bisnetos dela. “Vou ficar bem mais tranquila quando esse documento chegar. A casa é pequena, mas é nossa”, afirmou ela.

Em caso de dúvida, o morador deve entrar em contato pelo telefone (21) 99333-1209(que também atende pelo WhatsApp), pelo e-mail regulfundiariarj@gmail.com ou através da página facebook.com/regulfundiariarj.

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