Comandante do Batalhão de Niterói defende ação da PM no caso Djalma
O Tenente-Coronel Aristheu de Goés, comandante do Batalhão de Niterói (12º BPM), responsável pelo policiamento de Maricá, pronunciou-se sobre a morte da criança baleada no condomínio ‘Minha Casa, Minha Vida’, no bairro de Inoã.
Durante uma reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Niterói, o oficial da PM afirmou que a polícia está colaborando com as investigações, que estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. No entanto, ele expressou sua convicção de que a ação da polícia foi legítima.
“O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas temos nossas convicções. Prefiro aguardar a conclusão das investigações, mas já conversei com policiais da Delegacia de Homicídios que me passaram informações sobre o caso”, disse Aristeu.
Segundo o comandante da PM de Niterói e Maricá, os policiais agiram em uma ação legítima. “Eu assisti às imagens e espero que, quando tudo for esclarecido, a mesma narrativa inicial seja mantida. Posso garantir que a ação da Polícia Militar foi legítima, parte do patrulhamento normal”, afirmou o tenente-coronel.
Aristeu também relatou que a viatura da PM foi atingida por disparos dos criminosos e um dos policiais ficou ferido. “Nossa viatura foi atingida, como vocês viram nas imagens. O para-brisa foi atingido e meu policial foi ferido por estilhaços no olho e recebeu atendimento no hospital”.
O caso ocorreu pela manhã de quarta-feira, 11, dentro do ‘Condomínio Minha Casa, Minha Vida’. A criança, identificada como Djalma de Azevedo, estava saindo de casa para ir à escola com sua mãe quando foi atingida por uma bala perdida e morreu no local.
Segundo a PM, as equipes da Companhia de Maricá estavam realizando patrulhamento na região e foram recebidas com tiros. Os policiais reagiram e houve confronto. Porém, os moradores afirmaram não ter havido tiroteio e acusaram os policiais de chegarem atirando.
O corpo da criança foi periciado e levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto. O sepultamento ocorreu na quarta-feira, 12, no Cemitério de Maricá.
