Fabio Sapo Rebate Acusações e Alega Perseguição Política
O ex-candidato a prefeito de Maricá, Fabio Sapo, se pronunciou nesta sexta-feira (15) após ser citado na Operação Escambo, que investiga desvios de mais de R$ 64 milhões no programa social Banco Mumbuca. Ele declarou estar confiante de que sua inocência será provada e afirmou que as irregularidades no sistema da moeda social têm relação direta com a gestão municipal do ex-prefeito Diego Zeidan.
Em sua defesa, Sapo acusou Washington Quaquá de perseguição política, atribuindo as ações ao impacto de sua votação nas últimas eleições, quando obteve quase 30 mil votos. Segundo ele, Quaquá usa o caso para desestabilizá-lo politicamente e reforçar o domínio eleitoral na cidade.
Além disso, Sapo mencionou que o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) já havia apontado falhas na gestão da moeda social, como falta de transparência e cobranças irregulares pelo Instituto E-Dinheiro Brasil. Ele finalizou afirmando que confia na Justiça e seguirá colaborando com as investigações para esclarecer os fatos.
A investigação segue em andamento, conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.