Nova atitude de famosos em relação à aparência e à saúde provoca mudanças na adesão a cirurgias e tratamentos estéticos

As premiações de fim de ano do cinema trazem à atenção da mídia grandes estrelas aclamadas pela cultura pop. E a admiração que estas celebridades causam também provoca o desejo de acompanhar seus estilos de vida e estética.

É notório que atores e atrizes passam por intensos treinamentos físicos, dietas restritivas e cirurgias plásticas para alcançarem as aparências que assumem. E muitos reconhecem terem se arrependido dos procedimentos invasivos aos quais se submeteram. Como a moda tem suas tendências passageiras, os procedimentos também estão acompanhando este movimento.

Atores e atrizes têm removido próteses e adotado aparências mais naturais e saudáveis frente às câmeras e em suas vidas particulares. Além de abraçarem a melhoria da própria qualidade de vida, muitos assumem um compromisso ético e moral perante a sociedade e o papel de exemplo que representam. Mulheres assumem suas formas naturais, cabelos brancos e marcas de expressão como características particulares de sua própria história e identidade e a beleza que reside nisso. Homens que antes utilizavam hormônios externos para simular um porte atlético de difícil alcance e manutenção admitem a capacidade e o valor de serem naturais e tão atraentes quanto, dentro da sua faixa etária e proporcional físico. Além do peso e do porte saudáveis e naturais, a idade e sua experiência, que antes eram tabu, viraram algo a ser celebrado em vez de mascarado.

Espera-se que o crescente número de cirurgias estéticas, com volumosas fatalidades, caia vertiginosamente com esta nova filosofia. E que a pressão estética, que cada vez mais ocupa os consultórios psicológicos, seja reduzida em prol de uma sociedade mais saudável.