Maricá é destaque em seminário sobre royalties e desenvolvimento sustentável
A Prefeitura de Maricá foi reconhecida como um modelo de gestão dos royalties do petróleo no financiamento de políticas públicas voltadas para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. O destaque ocorreu durante o seminário Margem Equatorial e Políticas Públicas, realizado na última quarta-feira (26), em Brasília.
O evento, organizado pelo site Brasil 247, com apoio do governo do Amapá e do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), reuniu autoridades e especialistas para discutir os riscos e oportunidades da exploração de uma nova fronteira petrolífera no litoral do Amapá. Entre os participantes estavam:
✅ Pietro Adamo Sampaio Mendes – Secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
✅ Clécio Luís – Governador do Amapá
✅ Randolfe Rodrigues – Senador pelo Amapá
✅ Roberto Medronho – Reitor da UFRJ
✅ Cássio Coelho – Secretário de Energia do Rio de Janeiro
A abertura do evento contou com a interpretação do Hino Nacional pela cantora Myrlla Muniz.
Maricá como referência nacional
O debate girou em torno do potencial da exploração da Margem Equatorial para ampliar as reservas de petróleo do país, desde que haja segurança ambiental e social. Nesse contexto, Maricá foi citada como exemplo de boa gestão dos royalties.
📌 O advogado Vinicius Peixoto, que participou do painel O impacto dos royalties nas políticas públicas municipais, destacou que a cidade investe os recursos não apenas em saúde e educação, mas também na diversificação econômica.
“A cidade investe em turismo, hotelaria, gastronomia e logística, criando alternativas para além da exploração petrolífera. O Brasil pode seguir esse caminho sem conflitos”, afirmou Peixoto.
O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, reforçou essa visão, ressaltando que Maricá planeja sua transição econômica de forma sustentável.
Diálogo sobre o futuro energético
A exploração da Margem Equatorial vem gerando resistência ambiental e política. A Petrobras aguarda autorização para pesquisas no litoral do Amapá, enquanto setores do governo e da indústria defendem que a atividade pode ser conduzida de forma segura e socialmente responsável, tendo Maricá como referência.