Polícia Civil de Maricá identifica adolescente que ameaçou massacre em escola de Itaipuaçu
Maricá (RJ) – A 82ª Delegacia de Polícia (DP) de Maricá identificou e localizou, nesta segunda-feira (15/04), o autor de mensagens ameaçadoras enviadas a estudantes de uma escola em Itaipuaçu, distrito do município. As mensagens, com teor de ameaça de massacre, circularam por meio do aplicativo WhatsApp e causaram grande preocupação entre pais, alunos e educadores.
As ameaças foram registradas por volta das 2h da madrugada do dia 14 de abril, e incluíam frases como:
“Eu vou matar você, não sei escrever, mas sei enfiar a faca no seu pescoço.” e “Na próxima segunda-feira haverá um massacre na rede CPG. Se quiser ir, haverá consequências.”
Diante da gravidade da situação, o pai de um dos alunos procurou a Polícia Civil e realizou um registro de ocorrência online (RO: 082-04120/2025). A mensagem foi considerada extremamente preocupante, especialmente em um contexto de recorrência de episódios trágicos em ambientes escolares no país.
Imediatamente, o delegado titular da 82ª DP, Dr. Cláudio Vieira, determinou prioridade no atendimento do caso e acionou o Grupo de Investigação Complementar (GIC). Ainda na noite do mesmo dia, os agentes iniciaram diligências no sistema de inteligência da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Na manhã seguinte, uma equipe especializada compareceu à escola, onde foram ouvidos os alunos vítimas em depoimento especial, conforme previsto na Lei Henry Borel, com o acompanhamento da direção e coordenação da unidade escolar.
Através da análise técnica, os agentes conseguiram rastrear o terminal de onde partiram as mensagens e localizaram o autor: um adolescente de 16 anos, morador de Maricá. Em depoimento, o jovem afirmou que tudo não passava de uma “brincadeira entre amigos”.
O adolescente e sua mãe foram conduzidos à delegacia para esclarecimentos. O delegado determinou a lavratura de documentos pertinentes, que serão encaminhados à Justiça, dando início a um processo judicial com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso serve de alerta e reforça que a Polícia Civil de Maricá está atenta e atuante na prevenção de crimes, especialmente em ambientes escolares, e que qualquer ameaça será investigada com rigor, respeitando os princípios legais e os direitos fundamentais.
