POLÍCIA

Delegacia de Maricá desmente informações sobre suposto protocolo para investigação do “Maníaco de Itaipuaçu”

A Delegacia de Maricá (82ª DP) esclareceu neste sábado (7) que qualquer denúncia sobre o caso do homem conhecido como o “Maníaco de Itaipuaçu” é suficiente para dar início a uma investigação. A declaração veio após a circulação de informações equivocadas que indicavam que pelo menos cinco denúncias precisariam ser formalizadas antes que o inquérito pudesse avançar.

De acordo com a direção da delegacia, essa orientação não faz parte dos protocolos da unidade. O caso, que envolve relatos de mulheres sendo perseguidas e assediadas no bairro Jardim Atlântico, em Itaipuaçu, está sendo tratado como prioridade.

Segundo a chefia da 82ª DP, uma das vítimas mencionada em reportagens anteriores compareceu à delegacia na sexta-feira (6). Ela foi ouvida por uma equipe que incluía uma policial feminina e um agente masculino. Seu depoimento foi formalmente registrado no inquérito já instaurado, e as investigações seguem em andamento.

Além disso, a delegacia informou que uma sindicância interna foi aberta para apurar a conduta de um policial que teria afirmado à vítima que seriam necessárias cinco denúncias para que o caso fosse investigado — informação considerada incorreta e em desacordo com os procedimentos oficiais da unidade.

“A 82ª DP acolhe todas as denúncias de forma humanizada e imediata, e não estabelece qualquer número mínimo de registros para dar início a uma investigação”, afirmou a direção da delegacia em nota.

As autoridades reforçaram que as apurações relacionadas ao “Maníaco de Itaipuaçu” continuam com máxima prioridade, e a Polícia Civil mantém canais abertos para que novas denúncias sejam feitas.

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