ENTRETENIMENTO

BRASIL PODE SER O ÚLTIMO A CONSEGUIR A FUTURA VACINA CONTRA COVID-19

A reunião anual da Organização Mundial da Saúde (OMS) ocorreu na última segunda-feira (18), através de uma videoconferência. No evento, o assunto discutido foi com relação ao coronavírus e a futura vacina da doença. Isso porque o Brasil ficou de fora e pode ser o último na fila para receber a vacina contra a doença por não ter se unido com outras nações para ajudar no fundo monetário internacional de pesquisa da vacina contra a doença. Durante a reunião, no entanto, a esperança para o brasileiro pode ter tomado forma, isso porque os países discutiram que a vacina poderia ser distribuída internacionalmente.

O secretário da ONU, Antonio Gurerres, começou falando sobre os países que “ignoraram as recomendações da OMS” e disse que esses estão pagando um “preço alto” por sua desobediência. “Como resultado, o vírus se espalhou por todo o mundo e agora está se dirigindo para os países do Sul, onde pode ter efeitos ainda mais devastadores”. Ele também pediu que fosse feito um “grande esforço multilateral em face desta tragédia”. E acrescentou que esperava “que a busca por uma vacina possa ser o ponto de partida”.

Foi nesse momento que outros líderes mundiais se manifestaram sobre o tema e falaram que a vacina deveria ser algo internacional. Foi o que ocorreu com o presidente chinês Xi Jinping que prometeu que seu país doaria dois bilhões de dólares em dois anos para ajudar na produção da vacina. Ele ainda acrescentou que a vacina se tornará um “bem público mundial”.

Quem também concordou com a ideia da vacina ser algo mundial foi o presidente francês Emmanuel Macron que afirmou que a vacina “será um bem público global, à qual todos deverão ter acesso”.

A reunião teve como objetivo reunir os países para discutir uma resolução para o problema da pandemia mundial do novo coronavírus. Em um texto da União Europeia, eles pediam que houvesse um “acesso universal, rápido e equitativo a todos os produtos (…) necessários para a resposta à pandemia”. O texto também pedia o lançamento “o mais rápido possível (…) de um processo de avaliação” para analisar as medidas de proteção contra o Covid-19 adotada por outros países. O texto também afirma que a OMS deveria fazer colaborar “estreitamente com a Organização Mundial de Saúde Animal, a Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas e os países (…) com o objetivo de identificar a fonte zoonótica do vírus e determinar por que via foi introduzido na população humana, (…) em particular por meio de missões científicas e de colaboração de campo”.

Sobre isso, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vai fazer uma investigação “o mais rápido possível, no momento apropriado, para revisar as experiências e lições aprendidas e fazer recomendações para melhorar a preparação e resposta nacional e global à pandemia”.

O Brasil ficou de fora do fundo internacional em parte por causa do novo pedido de demissão do segundo ministro da Saúde, Nelson Teich. O anterior a Teich, Mandetta, foi demitido no mês passado e Teich não completou nem um mês no poder. Isso causou uma certa desconfiança internacional com relação ao Brasil e sua organização política. O caso do Brasil ficar de fora do fundo monetário causou polêmica na internet.

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