Investigações apontam que psicóloga suspeita de matar empresário envenenado tinha um caso
Na tarde de segunda-feira, 3 de junho de 2024, a Polícia Civil do Rio de Janeiro requisitou o depoimento de um homem no 25º DP (Engenho Novo), na zona norte da capital fluminense. O sujeito seria o namorado de Júlia Pimenta, psicóloga de 29 anos acusada de envenenar o empresário Luiz Marcelo Ormond, de 44 anos.
De acordo com as autoridades, não há indícios de que o homem possua envolvimento com o envenenamento de Ormond. Ele alega namorar Júlia há dois anos e teria tomado conhecimento do relacionamento entre a psicóloga e a vítima apenas com a repercussão do crime.
Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em estado avançado de decomposição no dia 20 de maio, após vizinhos perceberem o cheiro do cadáver e acionarem as autoridades. No entanto, Júlia alega que, nessa data, ela teria deixado o apartamento do casal após uma discussão com Ormond. A vítima foi vista pela última vez três dias antes, no elevador do prédio.
De acordo com as investigações, o casal residia em um edifício na zona norte do Rio e se tornaram noivos em abril deste ano, após um período de relações esporádicas. A causa da morte de Ormond ainda não foi esclarecida, mas imagens de câmeras de segurança mostram o homem entrando com Júlia no elevador em aparente estado de confusão no dia 17 de maio.
As autoridades suspeitam que a motivação do crime tenha sido financeira. Um analgésico de uso controlado foi encontrado no apartamento, e Suyane Breschak, conhecida como “Cigana Esmeralda”, foi detida como suspeita de envolvimento no caso. Ela afirmou em depoimento que Júlia teria envenenado Ormond com 60 comprimidos misturados a um brigadeirão.
Júlia foi liberada após prestar depoimento inicial, mas agora há um mandado de prisão contra ela, e a psicóloga é considerada foragida pelas autoridades. As investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes deste caso.